Os
dados referem-se a 2009, entretanto, demonstra o quanto o Brasil é
ávido por tributar:
Praticamos a maior carga tributária entre os países
da América Latina e Caribe. Em 2009, a mordida do setor público
brasileiro foi de 32,6% do Produto Interno Bruto. Isso quer dizer que,
de cada R$ 100,00 produzidos no mercado interno brasileiro, produção
formal, R$ 32,60 foram canalizados para o Estado em todas as suas
esferas.
O Brasil está 13,4 pontos percentuais acima da média da carga
tributária dos países da região.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMEyXfob8iAma_4GmIoTiT4U5CSlxjyDiCdfBoJzZU7gOJ9N-BulJ7K7LtAuvwWKM2sG1ncp4_kal8z8Xx33GxuF87WQ56bqbA-9AeY3DsAI58wL1FhBuBi8wEYQH8oF9n3yNz8kQEFIs/s1600/Burro+de+Carga+Tribut%C3%A1ria.jpg)
Só para ilustrar com outros números, a Guatemala pratica a menor
carga tributária: 12,2%. Outro país com baixa carga é a Venezuela com
14,4%. Estamos próximos da vizinha Argentina, que tributa 31,4% do PIB.
Enquanto na região analisada a carga tributária aumentou em 4,3 pontos
percentuais nos últimos 20 anos, o Brasil saltou mais de 10 pontos
percentuais neste mesmo período e o que é pior, com maior taxação no
consumo.
* O lamentável é observar que os serviços públicos continuam com
péssima qualidade.
* O Estado não é capaz de otimizar os processos,
possui uma máquina pública travada, em muitos casos obsoleta, enquanto
a corrupção e os desvios continuam soltos.
* O frustrante diante deste
cenário é concluir que há poucas perspectivas para mudanças.
* Pergunto:
em sã consciência alguém acredita que haverá uma reforma tributária que
reduza o patamar da carga tributária brasileira? A resposta já
sabemos,
não!